quinta-feira, 28 de abril de 2011

Dos sonhos antigos.

Estes meus devaneios... Tão intensos, tão almejados! A verdade se torna em muitos momentos mordaz, mas a minha fantasia é colorida o suficiente para não se deixar levar pelo breu. Sonho, acordo, esqueço, desisto por vezes. O medo pega a minha mão quando o sonho se torna palpável, e eu estremeço. Vou e volto dentro de mim mesma, fico andando de um lado a outro, e nem isso cura o meu pavor.
Mas e daí? A vitória é dos justos, e hoje creio mais nisso do que nunca. Correr do que foi tão planejado, por quê? Já é hora de encarar o poder que trago em mim, que é tão esplêndido, e que está transbordando. Agora, porém, há de ser útil todo este meu falar, toda essa minha vontade, que só vem a crescer.
Estou rindo alto por dentro, rindo mesmo. Quase que louca, quase que boba. Rouca dos gritos de satisfação, tola por duvidar de minha capacidade. E quando digo minha, perdoem-me, não é que seja egoísmo, mas a vitória de encarar o mundo como igual é sim uma vitória minha. Embora a vitória em si seja nossa, seja vossa, seja sempre conquista universal, porque abala tudo e afeta qualquer um, qualquer coisa.
Os últimos dias me fizeram levitar, e agradeço aos céus porque calou-se o meu coração bobalhão, que até hoje não sabe trilhar; e clama o meu lado hedonista, que só me faz melhor e mais incandescente, completamente lúdica. Por mais escuro que sejam as noites de sono, essas estrelas audazes ainda tem luz o suficiente para conduzir além do que se pode planejar, e essas utopias se tornam tão próximas que as sinto quase doces, quase minhas. Até que o são.
O meu mundo é e sempre será onírico, e me deleito e deito no meu leito pra sonhar mais uma vez. E de repente, a gente acorda e vê que o arco-íris é de caramelo, encontra o pote de ouro e ri. Estes sonhos, tão antigos, quase que esquecidos, são aqueles pelos quais se vale a pena lutar.

domingo, 24 de abril de 2011

Olá, Coelho!

Desejo a todos uma Feliz Páscoa, e que além dos ovos de chocolate e caixas de bombom, vocês sintam em seus corações a presença do Espírito Divino nesse dia tão especial, afinal, o sentido da páscoa não está na cafeína de seus chocolates, mas sim no coração de cada um que é acolhido por Jesus.

sábado, 23 de abril de 2011

Como Crianças.




"Chega dessas duplicações
É mais duro de fazer, do que de outra forma
Pois sem rir é mais fácil sonhar
O que a gente não poderá nunca mais tocar"

Deliciei-me. Digno de se ouvir mil vezes, e ainda mais mil. Pelo menos é o que faria. Ou melhor: faço.

A mistura do mesmo sonho, aquele caminho (re)vivido.

E você vê só como tudo se mistura. Caminhamos para o mesmo centro, talvez. Quem sabe um encontro inesperado nos espere na porta do salão do baile. É como se voltássemos à infância e a vida estivesse lá, com os mesmos tons vibrantes, quiçá até outros mais, tão surpreendentes quanto os demais. Mas é um sonho, você sabe. Mais cedo ou mais tarde, iremos acordar.
- Que tenho eu com teus pretextos? Não é nada que eu queira justificar, então deixa-me ser criança nos teus braços!
Clamaram as apaixonadas, mas suas vozes nunca foram altas o bastante para penetrar no coração destes homens de ar francês, estupidamente elegantes. 
Os passeios de bicicleta, as canções tocadas à tardinha, o dia inteiro estendidos sobre a grama, rindo e contando as piadas da infância. As xícaras da vovó que preencheriam o vazio na prateleira de portas transparentes, aquela do cenário perfeito. O penteado do cabelo dela, suavemente anelado, simples e mágico, os fios de um preto negro, quase um abismo são os seus cabelos. O gin, aquela garrafa bonita, diria que é a mais bonita entre todas as outras garrafas do bar daquela casa.
- Você se lembra do perfume que eu te dei?
Uma borrifada pro alto, quase ao teto. As cortinas respingadas de cheiro de paixão. As mãos distantes, as alianças guardadas em suas respectivas caixas, tão longe! Mas o elo real está no coração de cada um, ainda tão próximo um do outro.
Era como se, ali mesmo, estivessem todos os seus possíveis sonhos juntos. Estavam quase enxergando. Os seus filhos crescidos, os livros de fábulas esparramados sobre o chão do quarto das crianças, as malas do casal quase que visíveis. Eram planos tão reais!
- Mas a gente planejou, lembra? Não podia planejar. Você sabe que não podíamos. Ninguém pode. É um sonho, nós sabíamos.
Sua voz era quase angelical, pensou ela. Mesmo assim, era como uma espada cortando-na o coração cada uma de suas palavras.
"Será que ele não vê o ainda tremer das minhas mãos?"
Eles são só crianças grandes. Há muitos campos floridos a desbravar. A moça vai. Talvez leve sua cesta camponesa, corra com seu vestido azul-bebê pelos jardins afora, ou então desfrute de bons cafés e livros, muitos, muitos livros! Quem sabe, em alguma tarde chuvosa, calce suas botas de couro, ponha seu sobretudo e passeie pelas ruas, ouvindo risos altos e tagarelices, isso a aliviaria. Ao menos, sei que distrai.
E o moço vai ao baile da sua cidade, revê os amigos. Conta-os os últimos acontecimentos, quem sabe as peripécias do último trabalho. Conta dela, sim, aquela linda moça que lhe roubou o coração. E por favor, não esqueçamos de dizer o quanto ele lembra a todos o quanto a ama. Fizeram-no. Seguiram até aqui, um sem o outro. Porque não há mais como voltar, nunca houve, ninguém nunca voltou ao que passou. Quem o diz fazer, está mesmo é mentindo, que todo o que faz pela segunda vez, e não é tão frequente assim, faz diferente, porque tenta consertar. Mas ela.... Mas ele... Mas eles... Eles sabem que não é um fim. Mas é, sim, um recomeço. Agora, algo impede de o Escritor voltar ao mesmo final? Não é um caso de "Corra, amor, corra!". Eles sabem, eles se amam. Nada mais vai deixá-los sós.
E você vê só como tudo se mistura. Caminhamos para o mesmo centro, talvez. Quem sabe um encontro inesperado nos espere na porta do salão do baile. É como se voltássemos à infância e a vida estivesse lá os mesmos tons vibrantes, quiçá até outros mais, tão surpreendentes quanto os demais. Mas sempre será um sonho, eles sabem. Mais cedo ou mais tarde, irão se deitar.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Nosso leão covarde.

Em tempos tão disputados como os nossos, está nítido o acúmulo de estudos por parte da população estudantil, cada vez mais atordoada com os métodos de avaliação do país. A contrariedade de idéias traz à tona uma das maiores discussões a cerca das instituições de ensino: a avaliação apenas pelo intelecto.
Claramente, o vestibular considera aqueles que, teoricamente, aprenderam o que lhes foi passado no Ensino Médio, e é aí que está o tabu: teoricamente. Pesquisas feitas com empresas, convênios e demais instituições empregadoras afirmam que um profissional sociável tem mais preferência que um profissional inteligente, mas isso não exclui a possibilidade do conjunto e da conciliação entre o meio profissional e o social.
Sendo assim, o aluno encontra-se cada vez mais burro e programável, incapaz de entender um texto ou uma questão mais extensa. Como chamar de justo um método que aprova muitos pela pressão, pelo chute ou pela decoreba? É difícil entender o objetivo dessas provas. Elas nem se quer dão uma idéia do que espera o universitário em seu curso. Automatiza o estudo, torna-o obrigação e cria modelos de testes. Se pisar fora da faixa, é trucidado. E não que o inscrito estivesse de fato errado, apenas não foi de acordo com o exigido.
É preciso discorrer para melhorar. Hoje é tempo de mudanças, e o que está atrasado já pode sair do palco, ou, pelo menos, desfocalizar. Se não há como evitar a "seleção", vamos então olhar adiante e enxergar que nem tudo é baseado em teoria. A vida é prática e exige tática o bastante para não nos devorar. E ainda que se mostre vistoso, esse tal de vestibular ainda se revela tão covarde quanto o leão de Oz.


(Redação de Português de Elena Dias, tema: "O vestibular é a forma mais justa de avaliação nas universidades?", feita dia 28/03, entregue dia 11/04, corrigida e avaliada pelo profº. Saigon Quevedo, valor: 3,0 pts; nota: 3,0 pts.)


Para todo aquele que nunca mereceu.

Theseus:
I'm very angry with you. Why you leave me behind? I loved you! Theseus, I'm all alone and now I am very unhappy. You destroyed my life. I hope you will find a love that make you suffer and hurt you, because you hurt me, and I hate myself for trusting you. I did think that you could love me, but you don't love anybody.
With all my heart,
Ariadne.

(Texto extraído da resposta de um trabalho de inglês, cujo tema era a réplica de Ariadne ao Theseus, personagens da mitologia grega.)

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Agenda, receitas, soldados da vida e o jogo.

Na agenda, cabem alguns números, cálculos, talvez. Inclui também alguns contatos, alguns tópicos não tão bem esclarecidos quanto eu gostaria, umas reticências, sugestões, planos e mais um bocado do tudo que me aguarda.  A aflição tomou as minhas mãos, e não sei o que faço para retomar as rédeas indisciplinadas. Mergulhei no desconhecido, e a batida do tempo começa a soar de maneira nem sempre favorável.
Não quero tornar nada mais doloroso do que realmente é, mas o tormento é fatídico. Cansa, e dói. Lateja na alma esta inquietação, e eu fico entorpecida. Porém, não hei de me esquecer:
"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas"
Embebida em exclamações, contexto irretorquível este meu. O calendário marca os compromissos táteis, o programa executável. Mas e meu lado livre, será que se encaixa nesses compromissos? Há espaço entre tantos planos e desafios, ambos intransferíveis? A resposta é óbvia e única: você decide o que o traz aonde estás.
Questão de raciocínio rápido esses últimos tempos. Conturbados, com uma pitada de truculência; na verdade, bem leve. Apresentou-se quase doce cada ingrediente, mas a receita como um todo resultou em um meio amargo que não me era esperado, quase uma surpresa. Como boa gulosa desses pratos da vida, não me demorei muito até perceber que grandes méritos implicam em grandes responsabilidades. E que grandes dores de cabeça não são efeitos raros durante a digestão dessas proezas.
Tal qual é meu anseio, assim também é minha realização, que pressuponho que não tarda. A sensação beira o alucinógeno - quase delirante, o chão sumiu, não há mais nenhuma aresta - e os meus pilares vão se deslocando, mas sem desmoronar. Indo e vindo, sempre de outra forma, nem mais nem menos, mas mudados. Corro, vejo se consigo alcançar. Ora, se fora recrutada, não é agora que desistirei. É sonho que chega perto, mas sabemos bem que os últimos passos antes da chegada são os que mais oscilam, e é nesses momentos que as pernas tremem. Quem sabe para isso existam as escolhas: não para que tenhamos que viver de uma maneira só, mas para que tenhamos coragem suficiente para pronunciar nosso estado sem rasurar, sem ter vergonha de ser o que montou pra si. Sem vergonha de viver, sem medo de jogar.

E uma hora chega o game over.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Sobre as cobranças e os pagamentos.

Não é que seja o melhor dia, mas afinal, que dia é este o de pagar as contas? Felizmente, não há data prévia, porque senão seria esse dia motivo de rebeliões e pedidos extremos de feriado. Se bem que é exatamente esse o rumo dos últimos tempos... A época de adiar o inadiável, e de cerrar os olhos para o que já está inundando por dentro. Quanta hipocrisia quando o assunto são as nossas dívidas! E quantas dívidas!
Quantas feridas mal cicatrizadas, quanto tempo mal gasto, quantos momentos felizes inacabados, quantos momentos infelizes hipotecados! O seguro de vida não assegura nada, porque a maior proteção não é a financeira. Não, não mesmo! A proteção real está tão densamente incrustada em nosso íntimo, que a ela nem chegamos a ver. Ela é uma cápsula tão natural, que às vezes nem executa a função básica de proteger, porque já acostumou a simplesmente existir.
Mas que as cobranças vem, disso tenho certeza. Para mim, pelo menos, sempre vieram. Por vezes chegaram acompanhadas de juros que não largavam de seu couro, consequentemente do meu igualmente não o fizeram. Mas eu também, por ignorar o que teria de ser pago algum dia, acabei pagando preços muito mais altos, e a dor pesou muito mais. A vida não tem cartão de crédito, e a fatura é imediata. Sentimos o tamanho das contas no momento em que as criamos, fato inevitável e intransferível.
Ah, havia esquecido de falar das contemplações. Hoje pago adiantado o preço pelo que ainda serei, ou espero que seja. O nervosismo e o suor nas mãos foram e estão sendo antecipados, porque é necessário que seja assim no quesito planos. Sorteios não me caem bem, devo dizer, mas os bingos da vida não são feitos de acaso. Lealdade ao próprio objetivo é uma lição que aprendi com muitos e sozinha. Esta vida parece tão traiçoeira, mas só quem pode dizê-lo é quem está vivo, e isso já é motivo de sobra para não reclamar. 
Afinal, a grande negociante dessas contas não é a própria existência? Ela é quem lucra com nossas loucuras e nossos desesperos. Nada de déficits, no dicionário da Grandiosa só existem sinônimos de superávits, e como diz o grandioso ditado: "Manda quem pode, obedece quem tem juízo.". Agora, a grande herança está mesmo é na morte. Deixar tudo para trás, esquecer e não precisar voltar é pagamento que raros fazem de boa vontade, assim como é a dívida que muitos deixam para segundos e terceiros pagarem. A posição de pessoa física é tão torturante quanto a ansiedade da última conta a ser paga.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Há duas, mas ainda há as que eu não conheço.

Há duas em uma só. Pude distinguir ainda pouco, quando voltava para casa, olhando as casinhas meio arrumadas e as pessoas não tão belas quanto gostariam, ao menos por fora. Queria poder excluir uma, essa uma tão maldosa... Mas sem ela, sou toda inocentada, coisa que não me cabe porque ninguém pode ser o que não existe, pelo menos no mundo humano, o mundo que está aí e não vai se retirar.
Essa crítica, egoísta, fútil! Porque não migras pro mais escuro dos cantos de meu ser? As tripas, são um ótimo lugar para ti, e faria jus a tua carência de bondade. Ah, coisa tenebrosa que és tu! Em pensar que ainda ocupas a maior parte desse cérebro que parece não raciocinar. Não sei ao certo se te odeio ou se me apavora a forma como desaforas aos outros. Sempre foste equivocada, desacreditada, presa ao que não gruda, mas vicia. Para de ser tão tola!
E tu, tão perfeita lógica, não dás um jeito nessa imunda? As minhas mãos estão sujas de rejeição, mas ela está sempre aqui. Tira-a, e já! Sei que queres fazê-lo com delicadeza, mas esta fulana, ah, esta fulana... Não sei se merece gratidão.
A bipolaridade do meu ego é atormentadora e sem viço algum, e enlouqueço só de pensar que sou um monstro tão grande e uma fada tão rósea ao mesmo tempo. Uma contra a outra, todo dia. Será mesmo que posso julgá-las boa e má pela quebra de conceitos que nem são meus? Juro, e realmente juro que faço o melhor, mas raramente quem executa sou eu. Não sei em qual ombro ambas estenderam seu trono, mas de uma coisa tenho plena convicção: elas não sairão de lá (ou daqui) tão cedo, até porque acredito muito que ficarão o tempo suficiente de me enlouquecer, ou de alguma sair vencedora. Creio que a primeira opção é mais alcançável. Ainda bem que eu só conheço duas.

Saudade.

Senti saudade. E vazio. Sim, um vazio escuro, mórbido e gelado. Mas eufórico, louco para ser preenchido. Insano, talvez. Mas sei e sei-o bem que de insana nada me resta. Quem sabe imersa em pensamentos e vislumbres, tão distantes que equivaler-se-iam aos delírios de herr Roller, mas não àquele tipo de insanidade cruel, que machuca os punhos e dói no corpo e no tempo em que se está acordado.
Estava tão confusa, tão sem cor! A palidez dos dias mansos me entediam, me cegam. Acorrentam. Quem sabe por isso a negligência com o que só pode ser meu, e sempre será.
Havia tempos que não parara. O enxofre fora imposto como súlfur, e não pude perceber a impotência que me paralisara. Meus dedos não sabiam por onde tocar, e meus sonhos derretiam pelas frestas, cada vez maiores, das fantasias que se desfaziam. O colorido ia levemente se confundindo, e parecia estar tomando um tom curiosamente negro. A paisagem estava antiga, corroída nas bordas. Porém, o que estava realmente vazio e corroído, e mastigado e remoído era o meio da história, que não aparentava mais sentido algum.
Saboreio agora a volta, repentina e idolatrada. Ela sempre chega, sempre aparece. Uma hora ou outra, porque sei que não há como evitar o que é e nunca deixará de vir. Nunca deixará porque nunca partiu, nunca abandonou, nem houve tal vácuo no que não se pode remexer, pela simplicidade de já estar abarrotado.
E a fobia. Tenho fobia à fobia. Ela me aprisionou ao pé do mundo e me deixou lá, pensando no que não saber. Porque o medo me anestesiou da pior maneira, porque me deixou consciente o suficiente para ver tudo abalar e nada acontecer. O mais miúdo sentimento era motivo para desmoralização total de mim para mim mesma, e eu fiquei levitando entre os prés e os pós, e nunca completava o ínterim. Mas já se fora todo a malignidade e truculência, e agora me chegaram boas novas, bossa nova que embala meu coração e me puxa pela mão para embulhar o velho e jogar na lixeira da frente de casa. O lixo está com um odor triste e molhado, quem sabe pelo orvalho que nas últimas noites depositou-se em si. Ou quem sabe pelas lágrimas do que era tão meu, mas que nem queria, porque nem harmonizava. Já estava na hora de ser ríspida o bastante para que essa podridão saísse logo e desse lugar para o que realmente me é. E que saudades nunca mais sentirei daquela dor obsoleta do que não cabe no meu travesseiro! Porque não se ajusta o que não pode adequar, e não entendo o que não posso sentir. E que saudades sentira de estar aqui, e que melancolia ao lembrar das velhas palavras, dos sonhos e das imagens estáticas e sem vivência, mas nem por isso sem sentido real. Sentido, sentir. Lembra-me um de meus devaneios. E eu que havera parado de sentir, volto tomada de algo que ainda não sei resumir. Que saudade desse sentimento tão encantado que mal o posso explicar!