sábado, 18 de junho de 2011

Post homenagem: Meu pai e minha mãe.

É uma homenagem e também uma declaração de amor aos meus pais e a essa música incomparável, como o casal que me deu a vida. Muito obrigada por tudo!



"E mesmo com tudo diferente, veio mesmo, de repente
Uma vontade de se ver
E os dois se encontravam todo dia
E a vontade crescia, como tinha de ser" ♪




quinta-feira, 16 de junho de 2011

Decisões alheias, os palhaços e o mar da vida.

É tão fácil quando não somos nós os otários, não é? Porque, é claro, a palhaçada tem mais sentido quando não é conosco. Difícil não é decidir, difícil não é abandonar, difícil é aceitar o que algum ser petrificado resolveu impor.
Digamos que armaram o circo pra mim. Particularmente, não acho nada bonito o vazio que vocês cavaram no meu coração e a alegria sufocada que estão mantendo. É sempre assim - eu aqui, magoada pelo que não serve. Cheia de planos, cheia de bondade, cheia de idéias que estão sendo caladas por gente que não sabe ser assim. Quem sabe seja só uma questão de ímpeto mesmo...
Só espero que, no final das contas, não haja vítimas. Ou melhor: espero que eu seja a vítima, pra culpa ser vossa. OU MELHOR! Espero poder fazer vocês pensarem ser vítimas, mas na verdade só quero dar-lhes um gostinho do que merecem. Descobri coisas muito melhores e que, sinceramente, vocês nunca poderão alcançar. Porque agora, elas estão comigo, e eu nunca fui alcançável mesmo! Nem imaginam o quão bom é ser assim. Nem tentem, a vossa cabeça não suporta, o estrago pode ser grande.
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Lá vai o mar da água turva, levando mais uma vez a areia que não precisa ficar aqui, que só sujou a rotina, mas que de tão pequena não se aguenta. Tão chata quanto pedra no sapato é terra pegajosa.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Estradas que a gente (es)colhe.

Nunca soube o que me esperava do lado de fora, porque sempre estive do lado de dentro. Mantenho-me trancafiada, quem sabe se eu fugir de dentro de mim, petrifique no exato momento da fuga. Não sei ao certo se é isso o que acontece, sei que simplesmente não posso. Tentar fugir é tão covarde quanto cruel.
E eu estive pensando. Alguns momentos são estritamente feitos para nós mesmos, feitos para apenas mergulharmos pra dentro. E eles são, geralmente, os mais doídos. Quem sabe porque sejam os mais lúcidos.
Entendi que a lucidez dói porque percebi que quando a gente está feliz, nada para. Tem uma espécie de purpurina em nossos olhos e mesmo sendo uma linda imagem, é essa a mesma que nos cega. Precisamos de um sopro da vida para a purpurina ir embora, e junto com ela, o brilho da cegueira. E então descubro que nada era do jeito como eu estava vendo, e, na verdade, aquele efeito estava apenas amenizando o que mais cedo ou mais tarde eu iria sentir. Mas que irônico - nesse mesmo instante eu percebo que as coisas, as pessoas, os momentos e eu mesma podemos ser muito melhores que um brilho que não existe, porque o nosso brilho pode até não ser tão intenso ou tão faiscante, mas ao menos é real. E é tão esplêndido quanto, afinal a minha luz, mesmo com todos os apagões que sofreu e ainda pode vir a sofrer, continua lá, brilhando e iluminando meu caminho.
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Fui me anestesiar vivendo lá atrás, lembrando de todo o bem que eu senti a algum tempo, de tudo o que me fez melhor, mas já passou. Justamente, já passou. Parar de buscar o que não tem como resgatar.
Acima de tudo a gente sabe que quem procura não acha. Quando eu quis muito na minha vida, a princípio estava feliz e satisfeita, mas ao longo dos meus passos eu vi que estava  mascarando tudo, como costuma fazer a purpurina. Por isso, agora eu prefiro que o tempo passe, que eu viva, e que se for pra acordar todos os dias com fantasmas ao redor da minha cama, aqueles fantasmas-ilusões que a gente tanto projeta, então eu prefiro ignorá-los e neste caso, prefiro a solidão. E nesse mundo, onde tudo aponta o caminho pra sermos uma mente brilhante, descobri que eu quero ser o que tiver pra hoje. Ontem já foi embora, e não existe amanhã sem agora. É questão de escolha o caminho que você vai seguir. A estrada sangrenta pode valer mais a pena do que se imagina.

domingo, 5 de junho de 2011

Resolvi relatar; fatos/constatações do dia - 2.

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O bom de estar solteiro não é simplesmente estar solteiro, não é poder gritar que não tem dono. Isso não adianta de nada se você apenas não está acompanhado, mas no peito tem um buraco maior do que o da camada de ozônio. O bom de estar solteiro é não precisar de condições pro coração bater de verdade. Ou seja? Não resolve nada se eu estou sem você e isso me faz solteira, porque pode doer mesmo assim. O que resolve é quando o meu coração não quer saber de nada, nem de você, nem de ninguém, a não ser de mim.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Formatei a cabeça e o coração.

Quem sabe eu não esteja sabendo usar a borracha direito. É um tal de Ctrl+Z que eu tento usar mas nunca dá certo. Acho que preciso relaxar.
Tumblr_lm6iw1diqj1qzh7tdo1_500_largeApesar de tudo, ainda tem pedaços de mim que pedem pra que tudo fique como sempre foi, e eu ouço uma voz bem ao fundo perguntando: "Tem certeza? É isso mesmo então? Não quer tentar?". Parece que tem um orgulho grande e bobo aqui dentro, mas na verdade, acho que é puro amor próprio. Claro que vai ser difícil esquecer, seguir sem me magoar por tantos sonhos sepultados, mas a vida sempre foi assim. Tem coisas muito mais importantes que isso na minha agenda, tenho outras metas e outros focos, já acabou.
E decidi que posso até não saber usar a borracha como deveria, mas que o meu bem quem faz sou eu. Sabe, não quero apagar nada, assim eu correria o risco de cometer o mesmo erro por não ter mais seus registros. Posso dizer que a caixa de texto me fez lúcida e viva, e não adianta mais eu tentar me enganar. Já sei que é tempo perdido, e ele é precioso. Vai que eu perco meu cavalo por causa de mais um?