quinta-feira, 16 de junho de 2011

Decisões alheias, os palhaços e o mar da vida.

É tão fácil quando não somos nós os otários, não é? Porque, é claro, a palhaçada tem mais sentido quando não é conosco. Difícil não é decidir, difícil não é abandonar, difícil é aceitar o que algum ser petrificado resolveu impor.
Digamos que armaram o circo pra mim. Particularmente, não acho nada bonito o vazio que vocês cavaram no meu coração e a alegria sufocada que estão mantendo. É sempre assim - eu aqui, magoada pelo que não serve. Cheia de planos, cheia de bondade, cheia de idéias que estão sendo caladas por gente que não sabe ser assim. Quem sabe seja só uma questão de ímpeto mesmo...
Só espero que, no final das contas, não haja vítimas. Ou melhor: espero que eu seja a vítima, pra culpa ser vossa. OU MELHOR! Espero poder fazer vocês pensarem ser vítimas, mas na verdade só quero dar-lhes um gostinho do que merecem. Descobri coisas muito melhores e que, sinceramente, vocês nunca poderão alcançar. Porque agora, elas estão comigo, e eu nunca fui alcançável mesmo! Nem imaginam o quão bom é ser assim. Nem tentem, a vossa cabeça não suporta, o estrago pode ser grande.
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Lá vai o mar da água turva, levando mais uma vez a areia que não precisa ficar aqui, que só sujou a rotina, mas que de tão pequena não se aguenta. Tão chata quanto pedra no sapato é terra pegajosa.

Um comentário:

  1. As vezes a gente é o palhaço, as vezes fazemos os outros de palhaços. E no fim, a gente acaba colhendo o que plantamos, mesmo que seja no silêncio íntimo de você e sua consciência, mesmo que seja sem contar a ninguém.

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