terça-feira, 28 de dezembro de 2010

A madrugada de todo dia.

O sono dos vizinhos são as páginas em branco do meu caderno.

Sujeira

Entrelaçada nas atitudes
Dos outros
Vivendo em função da decisão
De todos
Olhando e pensando, comum,
Em um por um
Sonhando, tentando decidir
O caminho
De cada
Moinho
De esperança que surge
E urge
Seu peito urge e clama
E chama
E re-clama
Reclama
Reama
Ama
Lama
Nos olhos de quem não aguenta mais
Esse eterno leva-e-traz
Do que ainda não se pode decidir.

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