terça-feira, 2 de novembro de 2010

Abrindo um parêntese.

Eis que me encontro remexendo pela confusão dos textos esquecidos em algum lugar deste computador que me deparo com isto. Uma letra. Na época em que foi escrita, era mais que uma letra. Agora se torna uma lembrança. Venho então abrir um parêntese para este momento, algum perdido de minha consciência, agora encontrada.

Precipitação

Se eu souber que perdi tempo demais
Vai ser tarde, amor, para curar o temporal.
Se eu descobrir que me enganei pensando que o mundo iria retribuir
Vou simplesmente entender

Mas eu espero
Espero

Até o calar da noite
Eu viajo
Eu viajo nos meus pensamentos
Na minha imensidão
Eu viajo no meu encantamento pela solução

E o tempo dará a sua resposta

Não tem porquê me esconder de mim até porque isso é só mais um problema
Meus pensamentos não me deixam fugir
A minha vida nunca foi um filme de cinema

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