quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Mulheradagem.


Complicadas, neuróticas, possessivas, obsecadas! Lindas, inteligentes, frágeis, delicadas, refinadas! Deus do Céu, como pode tantas qualidades em um sexo apenas? Ser mulher exige muita força e muita responsabilidade. Muita disciplina e auto-controle, muita paciência e cuidado. Até porque foi sobre as mulheres que caiu a lenda da loira burra, das motoristas avoadas e da barriga no fogão. Mas o que os hipócritas machistas esquecem é que são elas que trazem no ventre a maior dádiva do mundo, o tesouro mais sagrado existente: a vida. Claro que sem os homens isto não seria possível, mas aí é que está: homem e mulher se completam pelo simples fato de existir. Não é necessário um ter mais dinheiro ou mais fama para que o outro se renda aos seus encantos. Nos rendemos no momento em que nos identificamos.

Nossa vida é uma eterna provação, e nós, mulheres, tentamos a todo e qualquer instante provar ao mundo o que somos e a quê viemos. Espertas, domamos os sentimentos e as mentes alheias, mas o melhor de tudo é que não o fazemos por ganância, mas sim por instinto. Comovemos com nossa fragilidade e delicadeza, quase sempre proporcionais à força de luta que trazemos conosco onde quer que estejamos.
E se for pra aproveitar o tempo, sabemos muito bem. Temos voz e temos vez, somos mais donas de nós do que nunca, e hoje palavra de mulher é lei. "Com licença que estamos passando", é só o que falta dizer pra quem ainda se surpreende com o domínio feminino.
Malandragem pode sim, ser o nosso nome se assim quisermos. Olhem pra gente! Somos uma obra de arte, nosso corpo é maravilhoso, somos delineadas, sedutoras, verdadeiras feiticeiras disfarçadas. Disfarçadas ou não, até porque nem precisamos esconder algo que já está na cara. Somos do bem, somos do mal, somos tudo o que quisermos e tudo o que pudermos, afinal, mulher é assim: obediente no começo, chefona no fim.

"E hoje eu vou pegar o carro e dar uma volta, quem sabe volte, quem sabe vá."

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