sábado, 25 de setembro de 2010

Intermináveis sete dias.

Semana das noites mal-dormidas, da tristeza estampada na face, do tédio explícito nos atos. Deus glorioso, porque me envias esta melancolia irremediável? É com a alma em prece e com o corpo esperançoso que eu recebo estas próximas tardes e noites, e desejo eu que a tempestade tenha sido vencida. Graças, mais esta vitória.
E que furto de alegria! Em quê baú de pensamentos está contida aquela minha felicidade? Retorna, e já! É agora o tempo de voltar, de me trazer de volta a brisa da vida. Pois tristezas existem, mas que falha nossa deixá-las penetrar! Justamente aí o meu erro, afinal foi pura a consternação que amaldiçoou meus passos nesses dias. O porém é que sei (e sei bem) que não há de ser a sina do século. As chuvas passaram, as precipitações estão sendo levadas, e por mais espremido que esteja meu coração ainda nesse instante, a soltura vem, e que seja eu mesma que a traga. Peço desde agora que me perdoem pelo esmorecimento destas últimas falas, mas lhes digo também que a pessoa que vos fala não é a mais saltitante do mundo, afinal não se pode ser o que ninguém é. Mas fica gravado em texto e em mente o meu juramento de conversas melhores. Que me venha a Poliana de meus dias radiantes.

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