Como
dói essa prisão. Essa ganância deslavada que amputa as mentes e os corações
alheios. Péssimo viver desse jeito, sujeita a essa sujeirada. Em uma palavra?
Sufocada. O ar se fez ausente e por isso mesmo não se fez. Estou prestes a
desabar, desequilibrada sem querer. Uma louca doida pra enlouquecer de vez. Uma
sã que está tão só que chega a dar dó a falta de música na vida dessa menininha.
Uma indefesa deferindo de si própria. A sua aura é a mais negra possível. Está
entenebrecida.
Que
vida estranha a que ela escolheu. Ontem tão colorida, hoje tão desbotada. E
fica se remoendo por dentro feito triturador. Tritura-dor. Dores quebrantas são
o forte dela, afinal ela é toda fragmentada. Seu orgulho faz com que seus
temores se alastrem e tomem a proporção dos fantasmas. E aí, o que vão pensar
disso tudo? A minha resposta começa com F.
Sonho
com o dia das decisões, essa linha tênue entre a convicção e o engano.
Enganei-me, talvez. Sou um pássaro de asa quebrada implorando por um pouso
feliz, longe do ninho, longe de mim. Concentrada no pavor dos problemas, vou
pousando cada dia mais devagar.
algo me diz, bem lá no fundo, que essa foto é tão vc e eu *.*
ResponderExcluirCompletamente nós duas.
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