domingo, 21 de novembro de 2010

O achado.

No meio do nada, meus pensamentos vagando entre passado e futuro. Bastando alguns olhares, uma Elena inteira mais uma vez, uma outra sensação, o achado. Meu coração dilatado em vaidade, o chão de concreto que me fazia dançar, as mãos vangloriadas em minha cintura, pernas que impulsionavam minha mente, jogando-me em um êxtase inexplicável. Grandes pessoas, linda noite! Jogada em uma dança de olhares, eu que nunca fiz caminhos fáceis, fui na direção da minha sorte. Remexendo em terreno desconhecido, a descrença que de repente se torna surpresa. Uma dança, outra dança, um abraço e um sentimento. Seria um lindo sonho. Que bom que eu estava acordada.

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