sábado, 25 de dezembro de 2010

A la Tati Bernardi.

Existe um sentido real que faz com que a vida nos dê novas concepções. Lendo alguns textos da Tati Bernardi, vi que essa visão pode facilmente se entrelaçar nas linhas de seus textos, avassaladores a cada letra.

Porque a gente é tão assim, tão objetivo, tão ambicioso? Pra quê um emprego que nos transforme em robôs, pra quê felicidade em abundância enquanto tantos e tantos só podem lamentar? Porque essa obsessão por um galã de cinema ou por uma modelo da Elle, porque? Não é mais fácil alguém que apenas nos faça rir, que saia de vez em quando, que converse sem querer ir logo dormir, sexo algumas vezes com ele(a), enfim, alguém que esteja conosco por satisfação e não pela obrigação de uma aliança? Não é mais fácil fazermos o que gostamos, mudar de curso até nos encontrarmos, trabalhar sem ganharmos o equivalente ao Taj Mahal, mas o suficiente para comprar uma camisa bonita, ou uma bolsa legal, mesmo que no comércio popular? Mais fácil é viver tranquilo e fazer das coisas que temos a nossa felicidade, do que termos felicidade pelas nossas coisas.


Ser feliz com o que somos, não mais por quem ou pelo que temos.

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