terça-feira, 9 de outubro de 2012

A felicidade é para raros.

Foi com um céu estrelado e muitos risos que eu preenchi aquele dia que poderia ter sido um desastre, um completo desastre. As estrelas pareciam faróis me dando um rumo - estava desnorteada, com o coração aflito e orgulhoso. Mas aquelas estrelas no céu e aquelas outras aqui, pertinho de mim... A luz que resplandecia de mim foi o que fermentou minha felicidade instantânea.
São poucos os que entendem o que significa a alegria. Deitada na grama buscando figuras nas nuvens, entendi que tenho um universo tão meu que fica quase difícil enxergá-lo. Lindo. As estrelas me apontaram o caminho. Minhas gargalhadas, e minhas lágrimas sufocadas durante a noite foram meus melhores antídotos. O prazer da companhia deles. Os inseparáveis, os irmãos pra toda e qualquer hora. O sábado contente e bobo, inocente como só aquele dia foi. Destemida de preconceitos, joguei-me nas brincadeiras e nas tagarelices, e lá se foi a minha tristeza, coitada. Suicidou-se.
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Tantas constelações no céu e eu com a minha aqui na Terra. Astros, astros divinos. Eternizaria aquele dia como um dos mais valiosos. E então eu me dou por conta da felicidade que me cerca: o lençol verde que me cobre quando deito na grama para olhar o céu, a sombra das árvores em uma tarde com um violão, as flores no chão anunciando a querida PrimaVera. A ilustração da paz é muitas vezes apagada pelo borrão da infelicidade. Limpemos nossos cenários, que a raridade da alegria inquiete cada segundo que já passou
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