terça-feira, 17 de abril de 2012

Amor, ilusão e mais alguns sinônimos.

Amor... Banal. Sim, banal e corriqueiro - e muito distante ao mesmo tempo. Milhas e milhas distante do amor. Milhas e milhas doídas e corrosivas. Tempo sem estrada. Amor nem é mais amor, agora já é bobagem.
E quem disse que os românticos e apaixonados se dão bem? São sempre os mais coitados, os mais apaixonados e mais desiludidos. Mais mágoas, mais perguntas e menos respostas.
E eu queria simplesmente não acreditar. Nem idealizar, nem me fascinar. Eu queria ser pedra. Eu queria me desfazer desses laços que sempre ato em meu peito só pra enfeite. Só para o tempo passar mais leve e mais pesado. Só pra tudo parecer estabelecido e incompleto ao mesmo tempo. Amor... Eu não conheço faz tempo. Eu nem sei mais se existe. Como pode? É tão fascinante... Duas pessoas e o peito pulsando em harmonia. Duas bocas que se encontram pra falar a mesma língua. Dois planos perfeitos nas mãos de Deus. Um quebra-cabeça com mais de 7 bilhões de peças. Aqui eu fico, quase certa de que minha peça está perdida por aí, escondida demais pra se tornar real ainda hoje. Antes da meia-noite, prometa-me que não vai mais largar minha mão. Prometa-me que vais deixar meus sonhos fazerem parte da tua rotina. E o tempo está nos levando até nosso primeiro encontro, numa dança que, por mais cansativa que seja, sei que vai valer a pena. Vejo você dançando em meus sonhos.

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