O medo de morrer, a psicose pela vida, a conduta neurótica e dissimulada que permite todas as condições necessárias ao viver. Até mesmo ao morrer. Ainda matando, vejo tanto como um bem!
Não machuca (nem tanto) como o amor, não nos doma como o ódio. Mantém-se entre a felicidade e a doença, e somos nós, somente nós que decidimos para que lado pendê-la, se assim quisermos.
Enfrentar a vida como um palco, ser o artista do próprio espetáculo e não esperar pelo óbvio e sim pelo possível, missão de todos mas realizada por poucos.
É alimento da alma, é canto, é dança, é riso, é vida! Loucura saudável, nos tira os pés do chão e faz-nos flutuar na realidade. Enquanto o pessimismo toma o coração dos ansiosos e dos violentos, este desatino nos pulsa no mundo e cura as feridas da gente, às vezes com outras feridas, mas quem não vive sem? É a vontade de estancar o sangue da dor que impulsiona a nossa mente e os nossos pés.
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